sábado, 12 de dezembro de 2020

Egresso de Ciências Biológicas publica álbum sobre Mirtáceas da Serra dos Órgãos

 

Luís Fernando Gonçalves da Silva, egresso do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), desenvolveu um álbum que trata de parte das   espécies de Myrtaceae, família de plantas de frutos carnosos como as jabuticabas, pitangas, goiabas, entre outros, encontradas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso). O projeto foi parte da dissertação de mestrado profissional da Escola Nacional de Botânica Tropical - ENBT, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 

Em linguagem leve, para ser melhor compreendido pelos visitantes do Parnaso tanto quanto por especialistas, o álbum traz informações sobre 49 espécies, acompanhadas por fotos das plantas com suas  flores e frutos. Além disso, apresenta o Parque, uma Unidade de  Conservação Federal com aproximadamente 20 mil hectares, localizada no Estado do Rio de Janeiro, nas montanhas que têm como pontos icônicos o Dedo de Deus e a Pedra do Sino. O guia é uma publicação conjunta do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“O mestrado foi incrível. O Jardim Botânico reúne os recursos necessários para desenvolver o trabalho de maneira adequada, tem o herbário com a maior coleção de espécies botânicas do Brasil e a maior coleção de espécies da Serra dos Órgãos, que foi o foco do meu estudo. Fiz coletas e enriqueci ainda mais o herbário do Jardim Botânico com coletas”, destaca Luís. Ele utiliza o método do "caminhamento livre", com o qual faz as coletas, fotografias e completa com o georeferenciamento. Foram dois anos de pesquisa para o mestrado com a orientação de Marly Pires Morin, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e coorientação de Marcelo da Costa Souza, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Luís conta que a família de mirtáceas é bem extensa e que a Mata Atlântica do Parnaso é muito rica. “Por conta do aspecto de altitude da Serra dos Órgãos temos quatro tipos de formações florestais dentro da Mata Atlântica. A parte mais baixa é chamada de floresta Baixo Montana; mais para o meio da serra temos a Montana; acima de 2 mil metros temos a floresta Alto Montana e a parte alta, onde temos florações de campo, fica a floresta Campos de Altitude. Nessas quatro formações encontramos diferenças de índice hídrico e de iluminação, e, portanto, diferenças de espécies também. O estudo abarcou justamente essa relação, as espécies encontradas no parque e como elas se distribuem nessas formações”, explicou o egresso, que se formou no Unifeso em 2012.

 Visite o link do álbum:   https://www.gov.br/jbrj/pt-br/assuntos/noticias/1239


Por Juliana Lila

Gerencia de Comunicação -Unifeso


segunda-feira, 30 de novembro de 2020

V CONFESO - 2020

 V- CONFESO



Aconteceu nos dias 24, 25 e 26 de novembro com a participação de toda comunidade do Unifeso na forma online

Trabalhos apresentados pelo curso de Biologia:

Roda de Conversa: A CONSERVAÇÃO DE FELINOS SILVESTRES (MAMMALIA: FELIDAE) NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS, RJ.

Camila Fernandes Vieira, eucamifernandes@gmail.com, discente, Ciências Biológicas, UNIFESO.

Marcia Emília Moreira De Luca, docente, UNIFESO.

Jorge Luiz do Nascimento, Analista Ambiental, ICMBio.

 CIÊNCIA ITINERANTE: PROJETO DE COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE COM A SOCIEDADE. (Apresentação oral)

Alexandre Magno Ferreira Braga, Carlos Alfredo Franco, Luísa Bastos Soares e Maicon Martins Machado.

 A ESTUFA ESCOLA COMO PONTO DE APOIO PARA CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS E EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS. (Apresentação oral)

Liane Franco Pitombo, Carlos Alfredo Franco Cardoso, Goedele Machado Scheepers, Natália Pimentel Ferreira,  Rickson Souza Ribeiro.

 TECNOLOGIA CERVEJEIRA: DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS E ANÁLISES CIENTÍFICAS NAS ÁREAS DE CERVEJARIA (Apresentação oral).

O prof. Leandro Vairo, Rafael Murta Pereira e as estudantes Thalia Darrieux de Almeida, Jéssica da Silveira Rodrigues Lima.

 ANÁLISES DE TÉCNICAS PARA REAPROVEITAMENTO DE LEVEDURAS (Roda de Conversa): Jéssica da Silveira Rodrigues Lima.

 REPARO DO DNA ESTÁ ENVOLVIDO NA FOTOBIOMODULAÇÃO INDUZIDA POR LASER E LED DE BAIXA POTÊNCIA (Roda de Conversa): Lucas Resende de Andrade da Cunha

EFEITOS DE LED ÂMBAR TERAPÊUTICO EM CULTURAS DE ESCHERICHIA COLI E DNA PLASMIDIAL (Roda de Conversa): Lucas Resende de Andrade da Cunha

 RELATO DE EXPERIÊNCIA: A INTERPROFISSIONALIDADE ATRAVÉS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CUIDADO DA HIPERTENSÃO E DIABETES DURANTE A PANDEMIA.  Jéssica da Silveira Rodrigues Lima e estudantes de diversos cursos do CCS.

SISTEMA DE GOTEJAMENTO PARA OTIMIZAÇÃO E REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA: Leandro de Oliveira Costa, Lucas Resende de Andrade da Cunha e Paulo Rodrigo Dias.

        No ano de 2020 foram convidados cinco palestrantes que se dividiram pelos três eixos de palestras do V CONFESO (COVID – 19, Educação saúde e ambiente e Interprofissionalidade e saúde). Estas palestras foram realizadas pelas coordenações de Biologia e Biomedicina.

 

Eixo

Tema

Palestrante

Data:

COVID - 19

Disfunção mitocondrial associada ao sars-cov-2

JOHNATAS DUTRA SILVA

25-11-2020

EDUCAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE

Agente das águas: biomonitoramento

participativo  para a gestão dos recursos hídricos de mata atlântica.

LIA AMORIM CHAVES FERNANDES

25-11-2020

INTERPROFIS SIONALIDADE E SAÚDE

Da bancada a startup: uma visão da universidade empreendedora.

RENATA ANGELI

25-11-2020

EDUCAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE

Modelagem de doenças     neurodegenerativas com o uso de células-tronco de pluripotência induzida (ipsc).

MAURICIO E CASTRO CABRAL DA SILVA

26-11-2020

EDUCAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE

Conservação de morcegos no Brasil e nas Américas.

JULIA LINS LUZ

26-11-2020

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

DIA DO PROFESSOR 2020 - HOMENAGEM



De repente, nossas vidas mudaram...

Diante do cenário que estamos vivendo, o mundo tem se transformado em uma nova realidade e a educação tem enfrentado grandes desafios todos os dias.

Longe das salas de aula, o Dia do Professor, este ano, está diferente. Não temos maçãs, flores ou caixas de chocolates em cima das mesas... Mas os sentimentos de gratidão e reconhecimento e a aposta por um futuro melhor continuam fazendo os olhares curiosos e atentos dos nossos estudantes brilharem. 🤩

Fica aqui a nossa homenagem a todos os professores neste dia tão especial e importante para todos!

A nossa estudante do curso de Ciências Biológicas e também poetisa, Camila Fernandes Vieira, fez uma bela poesia para homenageá-los:

"Ser professor é ter a responsabilidade de criar futuros.

É ter a participação na colheita de tantos frutos.

É semear o amor na construção do saber.

É mesmo ensinando todos os dias algo aprender.

É estar presente em todas as fases de aprendizado.

Desde o primário ao pós-doutorado.

É por vários motivos sempre ser lembrado.

E por todos nós ser apreciado.

Obrigado professor, por todo o cuidado.

Pela minha educação, será sempre agraciado".

.

.

Feliz dia, queridos professores! 💚🍎

.

.

#feso

#diadoprofessor


quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Egressa de Ciências Biológicas trilha formação de excelência com o professora

    

    Dizem que ser professor é uma vocação. E vocação Mariana Aparecida de Almeida Souza tem de sobra. Ela se formou em licenciatura em Ciências Biológicas no Centro Universitário Serrados Órgãos (Unifeso), em 2013, e, desde então, vem aprimorando a sua formação de professora.

    Mariana terminou o mestrado, em 2018, e ingressou no doutorado em Ciências Ambientais e Conservação, no NUPEM da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2019.Atualmente, ela é professora da Rede Salesiana Brasil, em Rio das Ostras (RJ).

    No doutorado, a egressa trabalha com galhas em Dalbergia ecastaphyllum - Fabaceae, nas restingas do estado do Rio de Janeiro. Galhas são estruturas formadas por diferentes indutores (vírus, bactérias, fungos, ácaros e insetos), com objetivo de alimentação e abrigo. É uma forma altamente especializada de parasitismo, desenvolvendo relações específicas entre a espécie vegetal e o indutor. Podem se desenvolver em diferentes órgãos (folhas, caule, flores) mas, no geral, as folhas são as mais afetadas.

    "Trabalho com galhas induzidas por insetos (cecidomídeos), quando há a indução das galhas(começa com a oviposição, ou seja, quando o inseto deposita seus ovos no órgão) o inseto ganhador modifica a estrutura química das células para assegurar o desenvolvimento da galha, o que gera transformações metabólicas e estruturais no vegetal (hospedeiro), por isso as análises ecológicas, morfológicas, anatômicas, histoquímicas e microquímicas”, explica Mariana.

    O mestrado feito por ela foi na mesma área, biologia de galhas, e no mesmo programa(Ciências Ambientais e Conservação - PPGCiAC), mas foi com Varronia Curassavica (erva-baleeira). “Erva-baleeira é uma planta medicinal, que deu origem ao primeiro fitoterápico brasileiro (O acheflan - Archè), é uma planta multi-hospedeira (há o desenvolvimento dediferentes morfotipos de galhas), durante o mestrado eu trabalhei com três morfotipos, todos foliares. Todas as descrições são inéditas e uma das galhas trabalhadas não há descrição na literatura, nem do indutor (em breve o artigo será publicado). Foi um trabalho muito rico em questões ecológicas, com descrições inéditas, inclusive um besouro que acreditava-se ser endêmico de outra região”, conta a egressa.

    Mariana tem como perspectiva o término do doutorado e a permanência no ensino, pesquisa e extensão, buscando novos desafios enquanto professora. Sobre a formação no Unifeso, elaelogia a formação e o corpo docente. “O Unifeso foi o meu grande divisor, graças ao corpo docente e ao coordenador (Alfredinho), tive o estímulo à área acadêmica e à pesquisa. Durante a graduação, participei de alguns eventos locais e fui bolsista Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), o que contribuiu e muito para minha formação enquanto professora”, pontua.

Gerência de comunicação - Unifeso:  Por Juliana Lila


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

É Primavera!!!


 

É Primavera!!!

E, para darmos as boas-vindas à estação mais florida e colorida do ano, a nossa estudante do curso de Ciências Biológicas e poetiza, Camila Fernandes Vieira, também fez um lindo poema para marcar a data:

."A primavera é a estação florida

É quando os campos se enchem de vida

É quando, enfim, retorna o amor

Da flor com o beija-flor.

.

A primavera é reconstrução

As flores se erguem do broto ao botão

Os secos galhos retornam verdes e floridos

Oh, primavera contigo tudo é mais bonito.

.

Sucede o inverno

Antecede o verão

Quão linda tu és, a mais bela estação".

.

.

Primavere-se!



 


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

 



Em homenagem ao Dia da Árvore, celebrado hoje (21/9), a nossa estudante do curso de Ciências Biológicas e poetiza, Camila Fernandes Vieira, fez um belíssimo poema:
.
"As devemos plantar
Devemos cuidar
Esperar florescer
Os frutos colher
Devemos respirar
O ar que tu nos dá
E todo dia agradecer
Por a este planeta a pertencer
E se encantar com as aves a cantar".
.
🌳🍃🍃
.
.
A data, escolhida por estar próxima ao início da primavera, vem para conscientizar a todos a respeito da preservação deste bem tãão valioso.
.
Feliz dia! 🍀
.
.
#unifeso
#diadaárvore


quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Estudante de Ciências Biológicas realiza trabalho no Parnaso com espécies de primatas ameaçadas de extinção




Paulo Rodrigo Dias, estudante de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), realiza, há mais de um ano, o levantamento de primatas ameaçados de extinção que vivem nas áreas de visitação turística do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso). O estudante começou a trabalhar voluntariamente no Parque, em março de 2019, mas hoje é bolsista PIBIC/ICMBio. Atualmente estão mapeadas três espécies na região: mico-leão-dourado, sagui –da-serra-escuro e muriqui-do-sul, e o estudante tem focado seus estudos neste último grupo. “Acompanho uma população de muriquis-do-sul no Complexo do Dedo de Deus, área que abrange as trilhas do Dedo de Deus, da Cabeça de Peixe, do Dedinho de Nossa Senhora e do Escalavrado. O muriqui é o maior primata neotropical, ou seja, o maior das Américas, e sua ocorrência em áreas de visitação pode sofrer impactos. A ideia é desenvolver um turismo consciente e que gere renda para as comunidades locais”, explica Paulo. O trabalho de monitoramento da espécie tem como objetivos entender, em detalhes, os efeitos negativos que o turismo pode ou não causar na espécie, como, por exemplo, as doenças que podem ser transmitidas entre os animais e os humanos; estimar a população de muriquis no Parnaso; além de realizar estudos alimentares. Paulo conta que ficou maravilhado com o muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides) desde o primeiro contato, tanto por causa do tamanho como por seu comportamento. “Conversei com meu orientador e ele me perguntou se eu teria vontade e disposição de trabalhar com essa espécie no Parnaso, disposição porque essa espécie vive em lugares de acessos bem difíceis, como é o caso a trilha do Dedo de Deus e da Cabeça de Peixe”, destaca. Paulo irá se formar no fim deste ano e revela que tem planos de fazer um mestrado, seguindo a linha do trabalho realizado com os muriquis do Parnaso. “Pretendo continuar por conta da afinidade com o estudo da espécie e por ter que fazer trabalhos de campo, onde gosto muito de estar”, conta o estudante.

Por Juliana Lila 


Reprodução: Comunicação Unifeso 

Artigo de egresso do Unifeso está entre os mais baixados da Ecological Entomology

 

O biólogo e pesquisador Raul Marques Pisno, graduado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) e doutorando em Entomologia na Universidade Federal de Viçosa (UFV), conquistou um grande feito: teve seu artigo entre os mais baixados na revista Ecological Entomology, em 2019. “Eu me formei em Ciências Biológicas em 2013. Sem o incentivo dos professores do curso e do coordenador Carlos Alfredo Cardoso, não estaria onde estou hoje”, nota Raul. Intitulado “Termitariophily: expanding the concept of termitophily in a physogastric rove beetle (Coleoptera: Staphylinidae)”, o artigo está entre os mais baixados no ano de 2019, na revista que reúne pesquisas originais de alta qualidade sobre a ecologia de insetos e taxa de invertebrados relacionados, que sejam de considerável interesse para a ampla comunidade de ecologistas motivados pela teoria ecológica ou evolutiva (confira aqui (https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/een.12709). O trabalho é fruto da dissertação de mestrado em Entomologia de Raul, sob a orientação do professor Og DeSouza, em colaboração com os pesquisadores José Eduardo Serrão, José Lino Neto e Karen Andrea Salazar Niño. Ele foca em um besouro da família Staphylinidae, que habita cupinzeiros arbóreos de Constrictotermes cyphergaster, típicos da região do Cerrado. Esse besouro é facilmente confundido com os cupins-hospedeiros graças ao mimetismo alcançado por uma hipertrofia do seu abdômen. “Basicamente o objetivo da minha pesquisa de mestrado foi mostrar que fatores abióticos influenciaram a evolução de relações interespecíficas em cupinzeiros”, conta Raul. Atualmente, o egresso do Unifeso leciona as disciplinas Entomologia Básica na UFV para os cursos de Agronomia, Biologia e Engenharia Florestal. Saiba mais: Biólogo, formado em 2013 pelo Unifeso, ingressa em doutorado (http://www.unifeso.edu.br/noticia/biologo,-formado-em-2013-pelo-unifeso,-ingressa-emdoutorado).

Por Giovana Campos

Reprodução: Comunicação Unifeso

Animais de Laboratório é área de mestrado de egressa do curso de Ciências Biológicas

 

Formada em 2017 na modalidade licenciatura, e em 2018 bacharelado, pelo curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos, Natália Lopes deu continuidade aos seus estudos e alavanca a sua carreira apostando na área da pesquisa. Ela está cursando o Mestrado Profissional em Ciências em Animais de Laboratório pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz). Natália sempre foi ligada à educação e, desde o início da faculdade, pretendia seguir como professora. “Por mais que eu tivesse certeza da minha área, quis experimentar algo novo e foi então que participei do Curso de Atualização em Ciências em Animais de Laboratório, em 2018. Fiquei um mês tendo a oportunidade de realizar uma visita técnica e acompanhar os procedimentos cotidianos na Primatologia do ICTB junto com o curso. A teoria unida à prática é fundamental para a construção do conhecimento”, afirma a bióloga. Segundo ela, a experimentação animal ainda passa por inúmeros ataques ativistas e preconceitos pela falta de conhecimento. “Inclusive, eu mesma não concordava com a Experimentação Animal, justamente porque eu não conhecia. Hoje a minha visão é completamente diferente! E o meu maior objetivo é contribuir para que este conhecimento atinja mais pessoas!”, defende Natália. “O nome da minha turma de formandos do Unifeso era Metamorfose, e, como parte dela, permito-me transformar e também me reinventar!”, relembra. Ela conta que sempre teve vontade de chegar ao mestrado e muita curiosidade sobre o que envolve as pesquisas científicas. Durante a graduação, foi monitora da disciplina "Didática e Práticas Pedagógicas", aluna do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e realizou trabalhos junto à Feira de Ciências da Sala Verde do Unifeso. “O Unifeso sempre me incentivou, e gostaria de dedicar parte desta conquista ao meu grande amigo e ex-coordenador, o professor Carlos Alfredo, pois ele sempre me apoiou e é um grande exemplo para mim”, elogiou a egressa. 

Por Giovana Campos.

Reprodução: Comunicação Unifeso

Doutorado em Biodiversidade e Saúde: egressa do Unifeso foca em pesquisas na Fiocruz

 Quem acompanha as notícias do Unifeso já deve ter ouvido falar de Marina Lopes Duarte, egressa de Ciências Biológicas que se formou pela Instituição em 2014. E, mais uma vez, ela vem ser motivo de orgulho para toda a comunidade acadêmica do centro universitário por se destacar na área de pesquisa. Nem o conturbado ano de 2020 freou os sonhos da jovem, que segue em frente com sua qualificação e investe agora em seu doutorado, no curso de Biodiversidade e Saúde, com foco em Taxonomia e Sistemática de dípteros muscoides (moscas) de interesse médico-sanitário e forense, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).A área engloba saúde e meio ambiente ao mesmo tempo. Segundo Marina, “muitas vezes podemos achar que uma situação não está relacionada com a outra, porém, na natureza, da qual nós fazemos parte, tudo e todas as ações tomadas estão relacionadas, ocasionando resultados positivos ou negativos futuros. Compreender este processo é fundamental, ainda mais na situação atual – e posterior - de Pandemia”. Ela defende que a Fiocruz, como uma instituição extremamente competente, procura sempre relacionar outros fatores, como aspectos sociais e ecológicos/ambientais e como eles podem influenciar na saúde de modo geral.Seu interesse pela pesquisa já era fomentado quando estava no Unifeso. Ela conta que sempre se interessou por insetos de forma geral e, no começo da graduação, teve a oportunidade, junto aos professores Leandro Costa, Paulo Fedulo e Carlos Alfredo Cardoso e ao egresso Raul Pisno, de realizar um levantamento da entomofauna do campus Quinta do Paraíso, intitulado “Diversidade de Artrópodes no Campus Quinta do Paraíso e sua relação com o índice pluviométrico”. O trabalho foi apresentado no Simpósio Latino-Americano de Coleções Biológicas e Biodiversidade: Conhecimento e Gestão, organizado pela Fiocruz, na cidade de Teresópolis.


 A área que Marina optou no mestrado (saiba mais aqui (https://www.unifeso.edu.br/noticia/egressa-de-ciencias-biologicas-conclui-mestrado-nafiocruz)) é a mesma que está atuando agora no doutorado e, apesar de não serem os mesmo objetivos do projeto do qual participou em sua graduação, segundo ela, ambos apresentam em comum o estudo e a importância dos insetos no meio ambiente que nos rodeia, e como a presença ou ausência destes pode influenciar tanto em aspectos ecológicos, quanto na saúde. “O Unifeso me permitiu meus primeiros contatos com a pesquisa e com o meio acadêmico, além também de eventos internos da faculdade, como simpósios e encontros, nos quais os alunos têm a oportunidade de presenciarem e viverem a experiência acadêmica. Tudo através de professores extremamente capacitados, inclusive alguns deles de dentro de instituições como a Fiocruz, e de diversos eventos”, observa a bióloga. 

Por Giovana Campos

Reprodução: Comunicação Unifeso

Egressa de Ciências Biológicas entra para o Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Conservação da UFRJ



Bárbara Dias, egressa do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), trabalha como Educadora Ambiental desde a sua formação, em 2012, seja através de instituições ambientais ou através da Arte, que é seu principal instrumento para desenvolver esses trabalhos. Recentemente, ela foi aprovada no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Conservação (PPG CiAC) do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), localizado no município de Macaé, no Rio de Janeiro. Ela conta que escolheu o programa por ter tido contato com um dos professores da universidade que desenvolve pesquisas na área da Educação Ambiental, através de recursos audiovisuais, investigando também a área do Cinema Ambiental e tendo o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba como base para pesquisa. “Já comecei a trabalhar na dissertação. Fui orientada a sempre escrever, todo dia um pouco, assim a pesquisa se torna cada vez mais orgânica e facilita um pouquinho o processo nessa jornada, que será de muito trabalho”, afirma Bárbara. A egressa acredita que sua atuação artística contribuirá bastante para o mestrado. “Nesse programa de mestrado a interdisciplinaridade é muito valorizada, e acredito que vá abrir ainda muitos caminhos possíveis. Não sei ao certo onde estarei futuramente, mas pretendo continuar atuando como Educadora Ambiental e, agora, como pesquisadora acadêmica da área”, destaca. Bárbara conta que, desde o tempo de estudante no Unifeso, vislumbrava chegar ao mestrado. “Demorei um tempinho porque a vida nos conduz a muitos caminhos, mas nunca deixei de visualizar essa possibilidade. O Unifeso foi importante para essa decisão, com incentivo, principalmente, do coordenador do curso de Ciências Biológicas da época, professor Carlos Alfredo Cardoso, além de outros professores tão queridos e amigos até hoje”, conclui a egressa. 

Por Juliana Lila e Giovana Campos 

Reprodução: Comunicação Unifeso

Mestrado de egresso do Unifeso envolve pesquisa no Parque Municipal Montanhas

           




O mês de setembro está chegando e com ele vem uma importante fase para a vida, a profissão e os estudos do biólogo Vitor Guniel Cunha, formado em 2018 pelo curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso). Ele vai iniciar os trabalhos de campo em um projeto que está desenvolvendo no Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis, unidade conservação municipal. Seu trabalho consiste em desenvolver um inventário de mamíferos de médio e grande portes para a região, com o objetivo de auxiliar a gestão do Parque Municipal e também compreender quais espécies da fauna que o parque protege, entendendo também se pressões como caça e desmatamento estão influenciando a dinâmica desses animais. Ele já tem feito reconhecimento de campo e mapeando a área. “Eu vou até o local que determino para fazer a coleta de dados para a pesquisa, e identifico potenciais trilhas ou caminhos que eu possa percorrer seguindo a minha metodologia de pesquisa, que é a transecção linear. Nessas trilhas eu faço a instalação de armadilhas fotográficas”, detalha. O projeto faz parte do seu curso de Mestrado Profissional em Biodiversidade em Unidade de Conservação, pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, na área básica de Ecologia Aplicada e Biodiversidade. “Escolhi essa área pois me interesso em compreender o funcionamento do ambiente, principalmente os mamíferos de médio e grande portes. O foco do programa nas Unidades de Conservação me chamou a atenção, pois sempre estive envolvido durante a graduação no PARNASO, o que me sempre me despertou o interesse pelo tema. O ambiente natural é a nossa maior riqueza, compreender suas dinâmicas nos direciona para uma melhor gestão do ambiente e também uma melhor qualidade de vida para a biodiversidade e também para a nossa sociedade. E acrescento, o curso de Ciências Biológicas foi e é fundamental para a formação de profissionais capacitados para atuar neste ramo”, revela o egresso do Unifeso. Quando estava na graduação, ele se dedicou ao programa de iniciação cientifica pelo ICMBio no Parque Nacional Serra dos Órgãos, e desenvolveu pesquisas, com primatas e educação ambiental nas comunidades do entorno da unidade de conservação. Ele conta que foi no última ano da graduação que surgiu a vontade de cursar o mestrado. “Os professores da instituição sempre me incentivaram em continuar na pós-graduação, principalmente o coordenador do curso, o professor Carlos Alfredo Franco Cardoso. “sinto-me muito confortável em mencionar e agradecer a nomes como Alcides Pissinatti, Alexandre Magno, Liane Pitombo e Luiz Paulo Fedullo, que me incentivaram e inspiraram para seguir em frente na pós graduação”, ressalta o pesquisador, que pensa seguir carreira como professor universitário e como gestor de órgãos ambientais. 

Por Giovana Campos

Reprodução: Comunicação Unifeso

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Egresso de Ciências Biológicas conclui doutorado em Ciências

                          O egresso do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), Luiz Philippe Sergio, concluiu o seu doutorado em Ciências pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). "A escolha pela Biologia já estava clara enquanto eu cursava o ensino médio e participava de diversos projetos. As diferentes áreas de formação, o dinamismo nas atividades e o vasto conhecimento tornaram a Biologia um curso extremamente importante e atraente para mim. Quando compreendi toda a diversidade e a sua relevância, me encontrei, e o Unifeso foi fundamental para eu continuar neste caminho”, disse. Segundo ele, para definir a área que iria seguir, durante e após a graduação, não foi uma tarefa fácil, mas contou com o apoio de docentes capacitados para ministrar as especializações e do coordenador do curso, professor Carlos Alfredo Cardoso. “Os laboratórios bem equipados me permitiram o estudo de diferentes disciplinas e, através da iniciação científica, conheci um foco de possibilidades. Sem dúvidas, colho os frutos de sementes plantadas ao longo desses quatro anos de formação plena no Unifeso", afirmou. 

Por Giovana Campos.




Reprodução: Comunicação Unifeso

segunda-feira, 15 de junho de 2020

CAFÉS CIENTIFICOS e PALESTRAS EM NOVO FORMATO


        Em 2020 em decorrência da pandemia os cafés científicos ganharam  novo formato online, o que  possibilita  mais estudantes  assistirem palestras com pesquisadores do Brasil e do exterior.  Além de possibilitar ao café cientifico a introdução de Minicursos como o de Introdução a Bioestatística que foi oferecido aos estudantes do Unifeso. 
            Outro ponto interessante é a interação de cursos como nas atividades abaixo, onde os cursos de Biologia, Farmácia e Biomedicina puderam se unir para oferecer as atividades para um número maior de estudantes.






 

Translate

Postagens mais visitadas