Um mergulho para desvendar a biologia marinha foi a atividade que levou 26 estudantes do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO) para as águas de Arraial do Cabo (RJ) - cidade conhecida como “Caribe carioca” por causa dos mais de 30 pontos propícios à prática do mergulho. Os estudantes saíram de Teresópolis no dia 7 e realizaram as atividades no fim de semana de 8 e 9 de dezembro, contando um belo sábado de muito sol.
Nas águas transparentes é comum achar diversas espécies animais que encantam com suas formas e cores variadas. Essa grande variedade permite aos acadêmicos uma melhor compreensão da biologia marinha, através do trabalho de campo, o que o professor Renan Fernandes Loureiro julga como importantíssimo na formação do biólogo. “Temos dentro da disciplina Zoologia a parte voltada aos animais marinhos, e a melhor maneira de assimilar este conhecimento é fazendo trabalho de campo para ter contato direto com as espécies e uma noção de cada perfil”, observou o professor, responsável pelo passeio. Ele contou que além da biologia marinha também foram tratados outros assunto importantes para os acadêmicos, já que o lugar conta com uma biodiversidade muito grande.
“Os estudantes visitaram ainda uma gruta em alto mar e visitaram uma reserva ecológica de Marinha que só permite a entrada através de autorização”, contou o professor Renan. O estudante Michel Barbosa faz questão de participar dos trabalhos de campo. Ele ressalta a importância do conhecimento aliado à prática, “pois todas as experiências oferecidas pelo curso vêm nos aprimorando cada vez mais durante nossa formação como biólogos”, disse.
O roteiro
No sábado o grupo passou por uma trilha para chegar até uma das praias, onde foi possível observar várias espécies de animas e plantas com as explicações do professor durante o trajeto. “Ao chegarmos na Praia do Forno, observamos o costão rochoso e algumas espécies do mar e da terra”, contou o estudante Michel. A tarde foram para o passeio de barco, quando realizaram o mergulho de apneia (sem equipamento) em algumas ilhas de Arraial. “Lá vimos algumas espécies marinhas e conhecemos ilhas que estão em preserva ambiental”, detalhou o estudante Michel, contando que no domingo voltaram a mergulhar.
fonte:GECOM/UNIFESO