segunda-feira, 23 de setembro de 2019

INICIO DA PRIMAVERA

Seja muito bem-vinda, #primavera!! 🌼🌺🌸🍀
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"Pós-inverno, pré-verão. A #primavera é a estação da renovação, onde as árvores florescem e os campos se tornam mais ricos de cor. Onde tudo aquilo que estava fragilizado, oculto e ofuscado retorna com todo o brilho esperado. Dias mais longos e mais quentinhos, abelhas e borboletas trilham o seu caminho. Do caule ao broto, do broto à flor, oh primavera, tu és meu amor".
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(Camila Fernandes Vieira - Estudante do 3º ano do curso de Ciências Biológicas Unifeso💚
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#vemprimavera
#unifeso
#primavera2019


fonte: gerencia de comunicação UNIFESO





sábado, 21 de setembro de 2019

DIA DA ÁRVORE

Passando na sua timeline para falar de um assunto muito importante: o
Dia da Árvore! 🌳🌴🌿
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A data nos leva a pensar em alguns aspectos relacionados à conscientização, à preservação e, sobretudo, ao respeito.
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👉 "Mudando de cores entre as estações, as grandiosas folhosas, além de nos encantar com frutos, folhas e magníficas flores, nos dão o dom da respiração. Lutando contra secas, queimadas e alagamentos, as árvores, cada vez mais escassas, nos cercam nas mais diversas formas, desde pequenas arbustivas a magníficas gigantes, com metros de largura, das mais diversas cores, sabores e sombras. Quando as daremos o devido valor? 😳😰
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Neste 21 de setembro, espalhe sementes, sinta as folhas caindo ao seu redor e o perfume das flores ao vento.
Propague o respeito.
Propague o verde.
Feliz Dia da Árvore".
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(Ingrid Gonçalves de Oliveira - Estudante do 3º ano do curso de Ciências Biológicas do #unifeso)
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Ah, e não deixe de visitar a nossa Floresta-Escola. Um projeto de restauração florestal no campus Quinta do Paraíso! 😉👍
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FONTE: GERENCIA DE COMUNICAÇÃO DO UNIFESO





sexta-feira, 20 de setembro de 2019

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NO TESTE DE PROGRESSO 2019

                                   
                             Parabéns a todos os estudantes que participaram do teste de Progresso 2019.





Estudantes de Ciências Biológicas participam como voluntários da Caravana da Ciência


     


       Estudantes do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos trabalharam como voluntários nas atividades da Caravana da Ciência, um centro itinerante que ficou montado na Praça Olímpica Luís de Camões, na Várzea, de 17 a 20 de setembro. Trata-se de um projeto da Fundação Cecierj (Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. A Caravana esteve na cidade por iniciativa das Secretarias Municipais de Ciência e Tecnologia e de Educação.
      A estrutura contou com carreta de exposições, planetário inflável e tenda com jogos e experimentos científicos interativos. Jéssica da Silveira, estudante do 6º período de Ciências Biológicas, disse que pretende fazer o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Educação Ambiental e que, por isso, se interessou em participar do projeto. “Sempre me interessei pela área da divulgação científica, que simplifica mais a Ciência e a torna compreensível a todos os públicos. Neste momento em que a Ciência está sofrendo muita pressão, é maravilhoso termos um projeto como esse. Como há uma série de questões políticas que envolvem os cortes em pesquisa, esta é uma forma de termos voz e de mostrarmos para a população que estamos fazendo Ciência e que a área é relevante para a sociedade como um todo”, pontuou Jéssica. 
            Uma das atrações preferidas da feira foi o Girotec, giroscópio humano que desafia o equilíbrio do participante e simula ausência de gravidade. Outra atração disputada foi o planetário, onde os presentes puderam conhecer mais sobre as constelações e sobre a história da Humanidade. Karina Oliveira Philipp, estudante do 4º ano de Ciências Biológicas, trabalhou como voluntária na atração. “É bom termos a experiência de passar o conhecimento para outras pessoas. Ver a surpresa das crianças é gratificante”, disse.

Por Juliana Lila
Gerencia de comunicação -Unifeso

                                  VOLUNTÁRIOS DA CARAVANA DA CIÊNCIA 

Jéssica Lima, Olga Santos, karina Phillipp e Ingrid Oliveira


Goedele Scheepers, João Oliveira, Mylena Arruda, Rickson Ribeiro e Luisa Soares

                                           halia Almeida, Tayane Pereira e Luisa Soares

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PARTICIPOU DO EVENTO RIO INFO 2019



              O curso de Ciências Biológicas esteve presente no evento Rio Info no dia 16 de setembro com professores e estudantes para  apresentar o trabalho da Floresta Escola pelos  professores Carlos Alfredo e Liane Pitombo e comentar o trabalho sobre o livro produzido para comemoração dos 10 anos do Parque Natural Municipal  Montanhas de Teresópolis com o  professor Luiz Paulo Fedullo. 
              Os estudantes elogiaram o evento e prometeram estar no ano de 2020 para prestigiar o evento e convidar mais estudantes para participar. 
               A coordenação de curso agradece ao prof. José Roberto Andrade pelo convite.





Egressos e estudantes do terceiro ano que prestigiaram o evento.

Egressa de Ciências Biológicas conclui mestrado na Fiocruz

         
       
               O que moscas e investigações forenses têm em comum? Marina Lopes Duarte, egressa dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) pode responder. Ela acaba de concluir o mestrado em Biodiversidade e Saúde na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
         Marina trabalhou, desde 2017, na pesquisa sobre o "Desenvolvimento e Caracterização Intrapuparial de Ophyra aenescens (Wiedemann, 1830) (Diptera: Muscidae) sob diferentes temperaturas, em condições de laboratório". Basicamente, ela estudou todo o processo de desenvolvimento e a morfologia de uma espécie de mosca e a sua importância forense.
              “O ciclo da Ophyra aenescens, inseto que foi meu objeto de estudo, é completo, ou seja, tem ovo, larva, pupa (quando a mosca está como se fosse em uma crisálida de borboleta, ou seja, está protegida pela carapaça e passando pela metamorfose) e a fase adulta. Meu trabalho analisou justamente o período de pupa. Para isso, dissequei o pupário e analisei suas estruturas morfológicas”, explicou Marina.
               A Ophyra aenescens tem importância nas áreas sanitária e de controle biológico, mas o foco do trabalho de Marina foi a importância da mosca para a área forense. “Este inseto é comumente encontrado se alimentando de corpos em decomposição. Então, dentro da área forense, é possível analisar os intervalos pós-morte máximo e mínimo. Um perito consegue tirar uma estimativa, após análise das larvas e das pupas encontradas no corpo, juntamente com fatores como temperatura ambiente, umidade, luminosidade, de quanto tempo aquele inseto está ali se desenvolvendo e, com isso, é possível estimar há quanto tempo aquele corpo está em decomposição”, contou Marina, destacando que este tipo de análise é mais uma ferramenta complementar para a área forense.
              A egressa do Unifeso atualmente está trabalhando como colaboradora no laboratório em que realizou o mestrado (Laboratório de Entomologia Médica e Forense) e se prepara para a próxima seleção de doutorado do curso de Biodiversidade e Saúde, da Fiocruz. Ela diz que gostaria de trabalhar na área acadêmica e/ou de pesquisa, lecionando e criando projetos de pesquisa.
“A graduação em Ciências Biológicas do Unifeso me deu uma ótima base para ingressar na pós-graduação. O curso incentiva os alunos a participarem de atividades extracurriculares, simpósios e congressos ao longo de toda a graduação, o que me auxiliou consideravelmente na seleção, em especial na análise de currículo. O curso de licenciatura também foi de extrema importância pois me deixou ainda mais próxima da área acadêmica e do ambiente de sala de aula, o que é de grande ajuda em momentos de preparação e apresentação de projetos”, falou Marina.
Por Juliana Lila
Gerencia de comunicação - Unifeso







terça-feira, 17 de setembro de 2019

Rio Info 2019: Unifeso aborda a Cultura Digital nas perspectivas social, econômica, ambiental e da saúde

          



                Na 17ª edição do Rio Info, o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) marcou presença contribuindo com uma vasta programação, apresentando as novidades e inovações dentro da “Cultura Digital” - tema central do evento. A ideia do tema foi, justamente, mostrar que a tecnologia não é apenas um segmento do mercado, mas permeia o cotidiano de toda sociedade e está presente em todos os setores da economia.
             Além de um estande personalizado, com brindes e material informativo sobre cursos e serviços prestados pela Instituição, o Unifeso teve no evento uma sala com programação intensa realizada nos períodos da manhã e da tarde, no dia 16 de setembro. O público formado por estudantes, professores, empreendedores e demais interessados se engajou nas atividades, que trataram de assuntos no âmbito da inovação, mostrando como avanços tecnológicos podem contribuir para questões sociais, ambientais, econômicas e até no campo da saúde. 
                Entre as exposições, os acadêmicos do Unifeso abordaram temas como “Floresta Escola (http://www.unifeso.edu.br/fotos-estrutura.php?campus=2)”, “Olimpíada Brasileira de Robótica (http://www.unifeso.edu.br/noticia.php?n=unifeso-sedia-etapa-regional-daolimpiada-brasileira-de-robotica,-neste-sabado)”, “Prêmio Unifeso de Incentivo a Ideias Inovadoras (http://www.unifeso.edu.br/noticia.php?n=unifeso-premiara-ideias-inovadoras)”, “Prototipagem e Modelagem 3D no Planejamento de Cirurgias Odontológicas”, “Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis (http://www.unifeso.edu.br/noticia.php? n=parque-montanhas-de-teresopolis-completa-dez-anos-e-ganha-livro-e-selocomemorativos): Tecnologia e Educação Ambiental na prevenção e combate a incêndios em áreas de preservação”, “Trabalhos usando interfaces gráficas e ferramentas multimídia”, “IPC-FESO (http://www.unifeso.edu.br/programas/ipc-feso), a inflação em Teresópolis e um App para sua consulta”, “Projeto Proteger Teresópolis (http://www.unifeso.edu.br/noticia.php?n=proteger-teresopolis:-mais-de-80-dos-moradoresde-areas-de-risco-permanecem-em-casa,-mesmo-apos-toque-da-sirene)”, “Programa InovaTerê: Agenda de Inovação para Teresópolis (http://www.unifeso.edu.br/noticia.php? n=parceria-entre-unifeso-e-prefeitura-vai-fomentar-empreendedorismo-em-teresopolis)” e a “Cultura Digital e Inovação no Interior do Estado do Rio de Janeiro”.  
            “O feedback que tivemos sobre o nosso trabalho foi maravilhoso, uma forma de vermos o quanto produzimos dentro da academia e todas as possibilidades de crescimento”, avaliou a professora Elaine Maria de Andrade Senra, diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão do Unifeso.Também foi apresentado pelo professor Bruno Andrade, do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) do Unifeso, o projeto FIP- Fábrica de Ideias e Protótipos, vencedor da competição regional do Circuito Rio Info Teresópolis, que aconteceu em paralelo ao IV Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso (Confeso). Clique aqui e saiba mais (http://www.unifeso.edu.br/noticia.php?n=unifeso-sedia-circuito-rio-info-teresopolis). 
            É muito importante a divulgação de projetos em eventos como o Rio Info para dar visibilidade a trabalhos de qualidade, como o da FIP, um projeto multidisciplinar que envolve as áreas da ciência e da tecnologia com a da saúde, para aplicação prática na melhoria dos procedimentos cirúrgicos nos hospitais de Teresópolis através da prototipagem”, afirmou o professor Bruno.
“Neste ano, tivemos a honra de sediar o Circuito Rio Info na nossa Instituição, em Teresópolis, e pela primeira vez, vivenciar a experiência de estar dentro deste grande evento do Rio Info no Rio de Janeiro: este ambiente de networking, onde conhecemos pessoas e pudemos trazer nossos discentes e docentes”, notou o José Roberto Andrade, coordenador do Laboratório de Projetos e Prototipagens, assessor do Núcleo de Inovação Tecnológica no Unifeso e membro do comitê organizador do Circuito Rio Info Teresópolis.  

Por Giovana Campos




                 


segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Guapimirim recebe Ação de Saúde do Unifeso


        No último sábado, dia 14 de setembro, a população do município de Guapimirim contou com a Ação de Saúde promovida pelo Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), através do Centro de Ciências da Saúde (CCS), na praça Rotary, bairro do Jequitibá. 
        Realizado em parceria com a Prefeitura de Guapimirim, o evento ofertou serviços e orientações voltados para a saúde e o bem-estar da comunidade. Foi prestigiar o evento o prefeito Zelito Tringuelê, acompanhado do secretário de saúde Dr. Roberto Petto, que conferiu palavras de agradecimento a “este trabalho maravilhoso para a saúde desta população que precisa muito”. 
        De acordo com a professora Renata Mendes, enfermeira supervisora do CCS, este já é o terceiro evento que o CCS realiza em parceira com a prefeitura, somando forças em prol da saúde da população. “Firmamos o Contrato Organizativo de Ação Pública de Ensino-Saúde (Coapes), que é trazer o centro universitário em parceria com o município, tornando a saúde mais acessível às comunidades”, disse Renata.
       Os Coapes visam fortalecer o processo de integração ensino-serviço-comunidade para o conjunto dos cursos da área da saúde, garantindo o acesso a todos os estabelecimentos de saúde, como cenário de práticas para a formação no âmbito da graduação e da residência.

Por Giovana Campos
Gerencia de Comunicação - UNIFESO

                                               
         A ciência itinerante presente com orientação sobre a prevenção de doenças transmitidas pelos mosquito da Aedes. 





quinta-feira, 12 de setembro de 2019

CAFE CIENTIFICO DO DIA 12 DE SETEMBRO



            No dia 12 de setembro o biólogo Conrado Abrantes apresentou a palestra sobre agricultura orgânica que foi grande interesse para os estudantes e professores do curso de ciências biológicas e convidados.








terça-feira, 10 de setembro de 2019

Egresso de Ciências Biológicas inicia mestrado em Agricultura Orgânica, na UFRRJ




Conrado Abrantes se formou no curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), em 2015. Recentemente, ingressou no Mestrado Profissional em Agricultura Orgânica, oferecido pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em parceria com a Embrapa Agrobiologia, e realizado na Fazendinha Agroecológica da Embrapa em Seropédica (RJ). 
O egresso deve concluir o mestrado em 2021. Em conversa com o Unifeso News, Conrado falou sobre as perspectivas para a agricultura orgânica no Brasil e comentou sobre uma questão polêmica recente: o aumento do número de agrotóxicos liberados para a produção agrícola no país.

Unifeso News: Por que você escolheu a área de agricultura orgânica para se especializar?
Conrado: Em minha graduação em Ciências Biológicas pelo Unifeso, procurei aproveitar as oportunidades de crescimento acadêmico, fui aluno PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica) no Parnaso e desenvolvi outros projetos de Iniciação Científica nos editais do PICPE (Programa de Iniciação Científica, Pesquisa e Extensão), atuando em temas relacionados à área ambiental. Infelizmente a crise econômica afetou de forma drástica este setor. Já em 2015, começaram os cortes de verbas para bolsas de programas de pósgraduação com dedicação exclusiva, o que inviabilizou meus planos de dar sequência a minha formação acadêmica na área ambiental, e este cenário me fez repensar minhas escolhas. Percebi que precisava me reposicionar no mercado de trabalho, e a agricultura orgânica foi uma opção que reunia os valores socioambientais que são fundamentais para minha realização pessoal, além de boas perspectivas de trabalho, uma vez que o setor agrícola sempre tem demanda de mão de obra especializada e a agricultura orgânica vem despontando com números expressivos de crescimento.

UN: Qual a sua expectativa com o mestrado?
C: Como estou trabalhando como Inspetor de Certificação de Orgânicos, o mestrado será fundamental para que eu possa crescer nesta atividade, além de me tornar apto a dar consultorias para produtores agrícolas ou atuar na indústria de alimentos orgânicos. 
Ter chegado a este mestrado, que é referência nacional na agricultura orgânica, é uma conquista pessoal que dedico ao curso de Ciências Biológicas do Unifeso, que sempre pôde contar com a dedicação e carinho do coordenador Carlos Alfredo e de todo um corpo docente inspirador e altamente qualificado.

UN: Em qual linha de pesquisa está trabalhando?
C: Minha linha de pesquisa é a de Tecnologia de Sementes. Ainda que, como Biólogo, eu não possa assinar responsabilidade técnica sobre produção de sementes - uma luta do Conselho Regional de Biologia de anos contra outros conselhos profissionais -, vou desenvolver um projeto de revisão bibliográfica sobre a legislação que rege a produção de sementes. O objetivo é produzir um material informativo voltado ao agricultor familiar, na busca de fomentar esta atividade como forma de alternativa de renda para produtores rurais e visando aumentar a produção e a oferta de sementes orgânicas, que é um dos principais gargalos produtivos da agricultura orgânica. 

UN: Como a Biologia contribui para a agricultura?
C: A agricultura orgânica é conhecida como "comida sem veneno". Os agrotóxicos, que são agentes químicos petroderivados, têm como objetivo realizar a fertilização do solo e combater seres vivos que se alimentam do que é cultivado. Como fazer, então, para produzir vegetais, por exemplo, sem estes agrotóxicos, uma vez que o solo se esgota com o passar do tempo de cultivo e as pragas e doenças acometem as produções agrícolas, comprometendo a atividade?
Basicamente se valendo de processos biológicos. Conceitos que são fundamentais na agricultura orgânica são tratados pelas ciências biológicas, como as relações intra e interespecíficas, em que o controle de pragas e a fertilização do solo podem ser conduzidos pela composição de arranjos biológicos. Um bom exemplo são os consórcios produtivos, quando diferentes espécies são cultivadas juntas, formando assim um conjunto em que, por exemplo, vegetais produzidos possuem propriedades que possibilitam um equilíbrio de relações, ou seja, um atrai o predador da praga do outro, ou um fixa determinado nutriente no solo que o outro aproveita. Enfim, é uma infinidade de possibilidades de estratégias, e a Biologia está envolvida em todas elas. Costumo dizer que a agricultura do futuro será feita por Biólogos!

UN: A agricultura orgânica é uma área que tem sido muito discutida e um grande filão, especialmente nos grandes centros urbanos, onde os consumidores estão mais conscientes sobre uma alimentação livre de químicos. Quais os desafios para o setor?
C: São inúmeros os desafios da agricultura orgânica. Para quem produz existe a dificuldade de acesso a insumos orgânicos aprovados, como sementes por exemplo. Faltam linhas de crédito destinadas ao setor para financiamento de atividades produtivas de orgânicos, até a isenção de impostos para os orgânicos, como já existe para a agricultura "convencional". Tudo isso dificulta a produção e encarece o produto para o consumidor.
Ainda assim, a agricultura orgânica cresce cada dia mais, sendo um dos setores com maior expansão atualmente. Ano a após ano aumenta o número de produtores certificados e, consequentemente, a área plantada. Tudo isso aponta para um cenário de oportunidades de negócios e de empregos para quem tem qualificação. 

UN: O ritmo de liberação de agrotóxicos em 2019, no Brasil, é o maior já registrado. Qual a sua opinião sobre o assunto?
C: É um assunto polêmico. Particularmente, vejo com muita preocupação. Os impactos ambientais sinérgicos que colocam toda qualidade de vida em risco, inclusive a do agricultor e do consumidor, são amplamente conhecidos, mas existe toda uma pressão econômica para que estes insumos químicos sejam utilizados. São interesses econômicos de multinacionais poderosas do setor químico intimamente ligadas ao setor petrolífero que atuam na cadeia produtiva da agricultura e que têm muita força sobre as decisões políticas. Mas o que mais me deixa apreensivo é que não percebo o mesmo empenho e celeridade na construção de políticas públicas para liberação de insumos para a agricultura orgânica. 
Contudo acho importante salientar que grandes produtores de commodities, como soja e milho, já utilizam técnicas que antes eram restritas à produção de orgânicos. Ficou comprovado que são mais eficientes, que produzem mais com menor custo. Bons exemplos são a adoção de práticas de manejo conservacionista do solo como o Plantio Direto, em que não há aragem do solo; a utilização de cobertura do solo com matéria orgânica, restos vegetais, que mantêm o solo protegido do sol, o que preserva a umidade e cria condições para manutenção da comunidade microbiológica do solo intimamente ligada a sua fertilidade e à saúde das culturas praticadas; e a utilização de insetos predadores como controladores biológicos. Tudo isso é produto de pesquisa científica e que já está reduzindo o uso de agrotóxicos, tornando a agricultura convencional mais rentável e ambientalmente menos impactante, ou seja, mais sustentável. Tenho certeza de que no futuro toda agricultura será orgânica, como era no passado.

Por Juliana Lila
GERENCIA DE COMUNICAÇÃO DO UNIFESO
www.unifeso.edu.br/noticia.php?n=egresso-de-ciencias-biologicas-inicia-mestrado-em-agricultura-organica-na-ufrrj




segunda-feira, 9 de setembro de 2019

ESTUDANTES DO CURSO DE CIENCIAS BIOLOGICAS COMEMORAM O DIA DO BIÓLOGO COM UMA OFICINA DE OLEOS AROMÁTICOS

              Os estudantes do curso de biologia comemoraram o dia do biólogo, no dia 03 de setembro com uma oficina de óleos aromáticos ministrada pela profa. Liane Franco Pitombo.
               No evento a profa. explicou e demostrou  como se prepara óleos aromáticos.Além dos estudantes os professores Leandro Costa e Kelli Parini acompanharam o trabalho.



terça-feira, 3 de setembro de 2019

PARABÉNS AOS BIÓLOGOS!!!!!

"Para ser um bom observador é preciso ser um bom teórico". (Charles Darwin)
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Hoje celebramos o Dia do Biólogo... 🌿🌳
Data que coincide com os 40 anos da profissão! 💚
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👉 O Biólogo é um profissional que pode atuar em diversas áreas do estudo da vida. Desde 1979, a profissão é regulamentada pelo decreto de lei nº 6.684, que também criou o Conselho Federal de Biologia e os Conselhos Regionais. Top, né? 🔝🍀
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Ser Biólogo é muito mais que trabalhar com animais e plantas. O profissional desta área estuda todos os aspectos relacionados à vida e pode atuar em laboratórios, zoológicos, parques florestais, áreas de conservação, entre muitas outras.
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Feliz dia!
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#unifeso
#cienciasbiologicas

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

EGRESSA DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIFESO CONCLUIU MESTRADO

 

 A egressa Marina Lopes Duarte defendeu recentemente o mestrado                 na  FIOCRUZ com o tema: Desenvolvimento e caracterização intrapuparial de Ophyra aenescens (Wiedemann, 1830) (Diptera: Muscidae), sob diferentes temperaturas, em condições de laboratório. Parabéns pela conquista.

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