Quem acompanha as notícias do Unifeso já deve ter ouvido falar de Marina Lopes Duarte,
egressa de Ciências Biológicas que se formou pela Instituição em 2014. E, mais uma vez, ela
vem ser motivo de orgulho para toda a comunidade acadêmica do centro universitário por
se destacar na área de pesquisa. Nem o conturbado ano de 2020 freou os sonhos da jovem,
que segue em frente com sua qualificação e investe agora em seu doutorado, no curso de
Biodiversidade e Saúde, com foco em Taxonomia e Sistemática de dípteros muscoides
(moscas) de interesse médico-sanitário e forense, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).A área engloba saúde e meio ambiente ao mesmo tempo. Segundo Marina, “muitas vezes
podemos achar que uma situação não está relacionada com a outra, porém, na natureza, da
qual nós fazemos parte, tudo e todas as ações tomadas estão relacionadas, ocasionando
resultados positivos ou negativos futuros. Compreender este processo é fundamental, ainda
mais na situação atual – e posterior - de Pandemia”. Ela defende que a Fiocruz, como uma
instituição extremamente competente, procura sempre relacionar outros fatores, como
aspectos sociais e ecológicos/ambientais e como eles podem influenciar na saúde de modo
geral.Seu interesse pela pesquisa já era fomentado quando estava no Unifeso. Ela conta que
sempre se interessou por insetos de forma geral e, no começo da graduação, teve a
oportunidade, junto aos professores Leandro Costa, Paulo Fedulo e Carlos Alfredo Cardoso
e ao egresso Raul Pisno, de realizar um levantamento da entomofauna do campus Quinta do
Paraíso, intitulado “Diversidade de Artrópodes no Campus Quinta do Paraíso e sua relação
com o índice pluviométrico”. O trabalho foi apresentado no Simpósio Latino-Americano de
Coleções Biológicas e Biodiversidade: Conhecimento e Gestão, organizado pela Fiocruz, na
cidade de Teresópolis.
A área que Marina optou no mestrado (saiba mais aqui
(https://www.unifeso.edu.br/noticia/egressa-de-ciencias-biologicas-conclui-mestrado-nafiocruz)) é a mesma que está atuando agora no doutorado e, apesar de não serem os
mesmo objetivos do projeto do qual participou em sua graduação, segundo ela, ambos
apresentam em comum o estudo e a importância dos insetos no meio ambiente que nos
rodeia, e como a presença ou ausência destes pode influenciar tanto em aspectos
ecológicos, quanto na saúde. “O Unifeso me permitiu meus primeiros contatos com a
pesquisa e com o meio acadêmico, além também de eventos internos da faculdade, como
simpósios e encontros, nos quais os alunos têm a oportunidade de presenciarem e viverem a
experiência acadêmica. Tudo através de professores extremamente capacitados, inclusive
alguns deles de dentro de instituições como a Fiocruz, e de diversos eventos”, observa a
bióloga.
Por Giovana Campos
Reprodução: Comunicação Unifeso